Os alunos do Curso de Cozinha do Colégio S. Martinho querem partilhar com a blogosfera o que vão aprendendo... Por isso, criámos este espaço: Sabores e Saberes. Saboreiem e desfrutem do que temos para vos oferecer! :)
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
O Pinheiro de Natal
Com a celebração do Natal, estes costumes foram aceites pela prática cristã.nA tradição de ter em casa a Árvore de Natal decorada começou na Alemanha, no século XVI, e foi passando para outros países.Nos Estados Unidos, a tradição chegou vinda da Europa, mas aí a árvore não pode ser pequena: tem de chegar até ao tecto! Decora-se com doces, figuras e frutos. Mais tarde, foi sendo iluminada e começaram a ser decoradas também enormes árvores nas ruas.
Decoramos com...
- anjos, pavões, aves e estrelas (Polónia);
- figuras de madeira pintada, de animais e crianças (Suécia);
- bandeirinhas, estrelas e sinos, flocos de neve e corações (Dinamarca);
- leques e lanternas de papel (Japão);
- gaiolas de palha (para haver boas colheitas), estrelas e formas geométricas (Lituânia);
- decorações de cascas de ovo pintadas (República Checa e Eslováquia);
- uma aranha e uma teia (para dar sorte) (Ucrânia).
fonte: http://natalf.no.sapo.pt/setarvore.htm
Receitas de Natal
Cozinhe a batata-doce e faça um puré. Leve ao lume com os 500 gr. de açúcar, mexendo sempre para não queimar. Tire do lume e deixe arrefecer. Junte o resto dos ingredientes misturando bem. Quando tiver como massa, molde umas broas, coloque numa forma untada, pincele com a gema de ovo batido e leve ao forno até dourar.
Árvore de Natal
Uma árvore de muitas raízes, muito profundas, para que seus nomes nunca mais sejam arrancados do meu coração. De ramos muito extensos, para que novos nomes vindos de todas as partes venham juntar-se aos existentes. De sombras muito agradáveis para que nossa amizade seja um aumento de repouso nas lutas da vida.
Que o natal esteja vivo dentro de nós em cada dia do ano que se inicia, para que possamos viver sempre o amor e a fraternidade.
Bolo Rei
Ingredientes:
30 g. de fermento para pão
500 g. de farinha de trigo
leite q.b.
4 ovos
200 g. de açúcar
conhaque q.b.
150 g. de frutas cristalizadas cortadas e maceradas em conhaque
80 g. de nozes e passas
frutas cristalizadas e nozes para enfeitar
2 gemas para pincelar o bolo
geleia de fruta e açúcar em pó para corar
Preparação:
Desfaça o fermento num dl de leite tépido e junte-lhe alguma farinha. Misture bem e deixe em repouso por cerca de 2 horas coberto e em lugar abrigado. Dentro de um recipiente vidrado deite os ovos, o açúcar, a manteiga, 1 cálice pequeno de conhaque, o fermento que preparou e bata tudo. Aos poucos, adicione a restante farinha amassando bem, durante cerca de 30 minutos como se fosse pão. Se achar necessário, adicione um pouco de leite. Junte depois as frutas escorridas, as nozes e as passas e misture muito bem. Cubra com um pano branco e outro de lã e deixe levedar em lugar abrigado, de preferência, de um dia para o outro. Divida a massa em duas porções ou prepare um bolo grande. Forme uma ou duas argolas dentro de um tabuleiro untado, colocando no meio uma lata vazia para o bolo não unir. Enfeite com frutas cristalizadas e meias nozes e deixe levedar novamente no tabuleiro por mais duas ou três horas. Pincele com gemas batidas. Leve depois ao forno (já quente) e, de preferência, de lenha. Depois de prontos e ainda quentes, pincele os bolos com geleia de fruta.
Poema de Natal
Mensagem de Natal
Aletria doce
75 g de aletria
100 g de açúcar
4 gemas
0,5 l de leite
15 g de manteiga
sal
canela
casca de limão q.b.
água q.b.
Curiosidades acerca do Natal
O Natal
S.Lucas 1, 29
As origens de muitas das tradições que caracterizam as celebrações modernas do Natal perdem-se nos tempos. A festa que é das crianças e encanta os adultos, é a época do ano mais esperada.
Nessa altura o imperador Augusto, determinou o recenseamento de toda a população do Império Romano por causa dos impostos, tendo cada pessoa, para o efeito de se registar na sua localidade.
O Novo Testamento refere que José partiu de Nazaré para Belém, para se recensear, e, levou com ele a sua esposa, Maria, que esperava um Filho. Ao longo da viagem, chegou a hora de Maria dar à luz e como a cidade estava com os albergues completamente cheios, tiveram de pernoitar numa gruta. Foi nessa região da Judeia e no tempo do rei Herodes que Jesus nasceu.
Diz a Bíblia que um Anjo desceu sobre os pastores que guardavam os seus rebanhos durante a noite e disse-lhes:"deixai o que estais a fazer e vinde adorar o menino, que se encontra em Belém e é o vosso Redentor". Os pastores foram apressados, procurando o lugar indicado pelo Anjo, e lá encontraram Maria, José e o menino. Ao vê-lo, espalharam a boa nova.
Os Evangelhos, de S.Marcos e S. Mateus relatam a história do nascimento de Jesus e ao contrário do que julgávamos, Jesus não teria nascido no inverno, mas sim na Primavera ou no Verão. Os pastores não guardariam os rebanhos nos montes com o rigor do Inverno.
Em relação à data do nascimento de Jesus, existem também algumas dúvidas. A estrela que guiou os Três reis Magos até à gruta de Belém deu lugar a várias explicações. Alguns cientistas afirmam que deverá ter sido um cometa. No entanto nessa altura não há registo que algum cometa tivesse sido visto. Outros dizem que no ano 6 ou 7 a. C. houve um alinhamento dos planetas Júpiter e Saturno mas também não é muito credível, para que se considere esse o ano do nascimento de Jesus. Por outro lado, visita dos Reis Magos é comemorada 12 dias depois do Natal (Epifania) sendo tradicional festejar este acontecimento em pleno Inverno, a 6 de Janeiro. O cálculo mais engenhoso, baseava-se na ideia de que, uma vez que se parte do princípio de que Cristo terá morrido a 25 de Março, deve também ter sido concebido a 25 de Março, porque o seu tempo na Terra tinha de ser um número perfeito de anos. Nove meses depois de 25 de Março, temos 25 de Dezembro, e, desta forma, pode justificar-se a data escolhida oficialmente.
A escolha do dia 25 de Dezembro foi inteligente e nada teve de arbitrário. Ao colocar, de uma vez por todas o nascimento de Cristo a meio das antiquíssimas festividades pagãs do solstício do Inverno, a Igreja Cristã tinha a esperança de as absorver e de as converter. O que aconteceu foi que, por um lado, as festividades pagãs foram vitoriosamente envolvidas pelas fé cristã, eo nascimento de Jesus transformou-se. no espírito das pessoas, no principal ponto de interesse do solstício do Inverno.
Os Apóstolos encarregaram-se de espalhar a palavra de Jesus Cristo e muita gente se converteu ao Cristianismo. Os primeiros cristãos foram perseguidos pelos romanos e apenas no ano de 306 d. C, quando o imperador Constantino se converteu ao Cristianismo, este se difundiu em grande escala.
Esse imperador mandou construir muitas igrejas, entre elas está a igreja da Natividade em Belém, no local onde se julga que Jesus terá nascido.
Embora a celebração do Natal começasse com o nascimento de Jesus, tornou-se verdadeiramente popular há apenas 300 anos.
Os primeiros registos da celebração do Natal têm origem na Turquia, a 25 de Dezembro, em meados do sec II.
No ano 350, o Papa Júlio I levou a efeito uma investigação pormenorizada e proclamou o dia 25 de Dezembro como data oficial e o Imperador Justiniano, em 529, declarou-o feriado nacional.
O período das festas alargou-se até à Epifania, ou seja vai desde 25 de Dezembro até 6 de Janeiro. O dia 6 de Janeiro é o chamado dia dos Reis Magos.
Bom, mas porque celebramos o dia 25 de Dezembro e não outra data se temos tantas dúvidas sobre o nascimento de Jesus? Vejamos a explicação que se segue.
Os dias em Dezembro ficam cada vez mais pequenos, até ao dia 21 do mesmo mês, dia do solstício de Inverno, e, os povos pagãos festejavam os dias que precediam esta data, com o objectivo de apaziguar o Sol e fazer com que este aparecesse de novo, fazendo com que o Inverno fosse mais suave. Após o solstício os dias ficam maiores e mais claros, isto significava para eles luz, alegria e esperança de boas colheitas.
Em Roma festejava-se o triunfo de Saturno sobre Júpiter. Saturno era a idade de ouro de Roma, por isso era associado ao Sol. Os romanos festejavam esta festa próximo do solstício. Nesta altura ninguém trabalhava. Acendiam-se velas e grandes fogueiras para iluminar a noite e havia muita comida.
Outro ritual era a oferta de presentes para apaziguar a deusa das colheitas, sim, os romanos tinham deuses para quase tudo :).
A Igreja não aprovava estas festas pagãs, pelos excessos que se cometiam, comprende-se pois que as tentassem abolir, no entanto, chegou à conclusão que era preferível permitila-las para não privar o povo dos festejos que tanta alegria lhes davam, mas tentando transmitir-lhes a ideia, de que esta cedência era feita para dar honras a Cristo. Assim o seu nascimento seria celebrado com digniade e teria a sua festa.
Muitos desses costumes ainda hoje existem, mas outros ficaram esquecidos.
Noutras páginas deste site encontrará a sua explicação.
O mais antigo é talvez a comida e a bebida que neste dia existe em abundância em quase todos os lares, É talvez por isso que os não católicos festejam o Natal com grande entusiasmo.
Os maiores festejos da Era romana, realizavam-se em honra do deus Mitra, que nasceu a 25 de Dezembro. por este facto, o Imperador Aureliano declarou este dia o maior feriado em Roma. Passado cerca de um século Imperador Constantino, que se tinha convertido ao cristianismo, manteve muitos dos rituais, pois o deus Mitra representava o sol e a sabedoria.
Cristo representa a vida, a luz e a esperança. Então em vez de se festejar o Sol como antigamente, passar-se-ia a celebrar o nascimento de Jesus Cristo e a festa pagã seria absorvida pela festa cristã.
Durante as invasões bárbaras no século V, os povos Nórdicos e Germânicos conhecem o Cristianismo tomam contacto com o Natal. Saliente-se que estes povos já festejavam o solstício com rituais próprios e mais tarde foram incorporados no Natal.
A religião Cristã foi abraçando toda a Europa, dando a conhecer a outros povos a celebração do Natal.
Em Inglaterra, o primeiro arcebispo de Cantuária foi responsável pela celebração do Natal. Na Alemanha, foi reconhecido em 813, através do sínodo de Mainz. Na Noruega, pelo rei Hakon em meados de 900. Este rei teve a título de curiosidade o cognome de O BOM.
Portanto em finais do séc. IX, o Natal já era celebrado em toda a Europa.
Através dos séculos o carácter pagão destas celebrações foi progressivamente absorvido pela celebração cristã, no entanto alguns dos rituais mantiveram-se.
Em Inglaterra Alfredo, o Grande, declarou 12 dias de festividade. Henrique III celebrava o Natal com a matança de animais e eram oferecidos presentes ao rei, No entanto este, mudou um pouco a tradição e passou também a distribuir comida pelos mais pobres.
Em 1533 o Natal tornou-se um grande acontecimento, e era celebrado com cânticos, danças, teatro e abundância de comida.
O Clero com estes excessos todos colocou alguns entraves à maneira como o Natal era celebrado, isto é para a igreja, faltava o lado espiritual. Surgiu então a questão abolir ou não as festas, antes que estas caíssem em exageros.
Com a reforma Lutero considerou os festejos desnecessários e, na Escócia, o Natal foi abolido em 1583. O povo demonstrava o seu descontentamento com estas leis e foi resistindo ao seu cumprimento, continuando a festejar o Natal. Mas a lei foi mais forte e e o Natal tornou-se de facto ilegal. As igrejas foram fechadas e quem não respeitasse a lei era punido. Note-se que os Puritanos tomaram estas medidas como precaução, pelos excessos pagãos que estes festejos continham e não pelo celebração do acontecimento cristão.
O Natal foi novamente legalizado em 1660, quando Carlos II regressou ao poder.
Mas com a revolução industrial o espírito do Natal foi-se perdendo. Era necessário trabalhar o mais possível para fazer dinheiro, e não havia lugar ao descanso, como tal os feriados foram proibidos, incluindo o do Natal. Apenas algumas pessoas continuaram a festejar o Natal em suas casas. Alguns patrões concediam também algumas horas livres aos seus empregados.
Enquanto em Inglaterra a maioria das pessoas andava triste, na Alemanha, as pessoas festejavam alegremente o Natal, que se consolidou com muita tradição.
No século XIX (finais) os americanos, viam esta época com grande ternura, provavelmente devido aos emigrantes germânicos que a celebravam com entusiasmo.
Os germânicos celebravam o Natal com grandes feiras, árvores, luzes e presentes, e a crianças eram o alvo das maiores atenções.
Quando em 1837 a rainha Vitória subiu ao trono de Inglaterra, este país mudou radicalmente a sua posição acerca do Natal. A rainha casou com o príncipe Alberto de descendência alemã, e o príncipe trouxe consigo as tradições, e o espírito do Natal ressurgiu. Esta época era maravilhosa. A família real festejava-a com grande carinho pelas crianças, e fomentava a solidariedade e o amor pelo povo.
A primeira árvore de Natal foi introduzida pelo próprio príncipe Alberto.
A Família real foi a grande responsável pelo impacto que o Natal veio a ter em Inglaterra.
Era uma época de boa vontade e de amor, na qual os mais desprotegidos recebiam algum consolo.
Finalmente no século XX, o feriado continuou e a tradição chegou até nós.
- postas de bacalhau (1 por pessoa)
- couve portuguesa
- batatas
- ovos (1 por pessoa)
- Azeite
- dentes de alho
- vinagre e sal q.b
Confecção:
Começa-se por cozer as postas de bacalhau, previamente bem demolhadas, juntamente com a couve portuguesa.À parte, cozem-se as batatas com pele e um ovo por pessoa. Na altura de servir, descascam-se os ovos e pelam-se as batatas.
Leva-se ao lume uma porção de azeite (0,5 dl por pessoa) com alguns dentes de alho abertos ao meio. Quando levantar fervura, retira-se do lume e junta-se um pouco de vinagre. Serve-se numa molheira.
E para adoçar a boca...
Ingredientes:
- 1/4 litro de água
- 1 litro de leite
- 25 g de manteiga
- 5 gemas de ovo
- 150 g de açucar
- canela q.b.
Preparação:
Leve o arroz ao lume em água e deixe ferver até a água desaparecer. Misture o leite e deixe cozer o arroz. Quando este estiver cozido, misture o açucar, as gemas e a manteiga. Retire do lume sem deixar ferver. Distribua por pratinhos, taças ou um prato grande. Polvilhe com canela.
Bolo Rei
. 30 g de fermento de padeiro
. 150 g de margarina
. 150 g de açúcar
. 150 g de frutas cristalizadas
. 150 g de frutos secas
. 4 ovos
. raspa de 1 limão
. raspa de 1 laranja
. 1 decilitro de vinho do Porto
. 1 colher de sobremesa de sal
. 1 brinde
. 1 fava